quarta-feira, 16 de setembro de 2009

HOPETON LEWIS- Take it easy! (1967)


Pra quem pensa q a Jamaica é só Jah, Erva e Reggae...Rock Steady é o "rock" jamaicano e teve seu auge entre 67 e 69! Muitos pensam q é a mesma coisa q Reggae ou Roots. Nada a ver. O Rocksteady tem influencias nítidas do Soul, R&B e até do rock mesmo. Não é reggae, mesmo este sendo filho legitimo do Rocksteady. Suas letras são romanticas, seu som mais suave e os vocais saidos da alma. As grandes figuras do Rocksteady são: Alton Ellis, Phillis Dylon, Hopeton Lewis e outros... Vou deixar aqui o disco do Hopeton Lewis de 1967! Clássico !!!
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Link: http://sharebee.com/200cef76

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fonte: YOU AND ME ON A JAMBOREE! http://youandmeonajamboree.blogspot.com/search/label/Hopeton%20Lewis
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vllw YOUANDME...!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

EXCOMUNGADOS - PELA PRIMEIRA VEZ NO PARAISO DE 1986

Banda com tematica/letras q são hinos da luta antimanicomial e antimilitar...



http://sharebee.com/021eb941
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01. Vida de Operário
02. Union Carbide
03. Hospício
04. Chocolate
05. Blecaute Mundial
06. Jovem
07. Me Exportem
08. Hipócrita
09. More Imperial
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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Zeitgeist, o Filme (2007)



Zeitgeist, the Movie (em português: Zeitgeist, o Filme) é um filme de 2007 produzido por Peter Joseph, que apresenta uma série de teorias de conspiração relacionadas ao Cristianismo, ataques de 11 de setembro e a Banco Central dos Estados Unidos da América (Federal Reserve).[1] Ele foi lançado online livremente via Google Video em Junho de 2007.[2]


Em 2 de Outubro de 2008 foi lançado um segundo filme, continuação do primeiro, chamado Zeitgeist:Addendum, onde se trata da globalização, manipulação do homem pelas grandes corporações e instituições financeiras, e que apresenta sua visão da solução para o problema.
O filme é estruturado em três seções:
Primeira parte: "The Greatest Story Ever Told" ("A maior história já contada") - Aos 00:13 min
Segunda parte: "All The World's A Stage" ("O mundo inteiro é um palco") - Aos 00:40 min
Terceira parte: "Don't Mind The Men Behind The Curtain" ("Não se importem com os homens atrás da cortina")- Aos 01:14 min*

fonte: wikipédia






http://video.google.com/videoplay?docid=-1437724226641382024

quarta-feira, 18 de março de 2009

The Cure - Staring at the Sea (1986)


Coletânea de uma das principais bandas pós-punk dos anos 80.

standing on a beach/staring at the sea- 1986

01"
Killing An Arab" (Robert Smith, Laurence Tolhurst, Michael Dempsey) – 2:22
02-"
Boys Don't Cry" (Smith, Tolhurst, Dempsey) – 2:35
03-"
Jumping Someone Else's Train" (Smith, Tolhurst, Dempsey) – 2:54
04-"
A Forest" (Smith, Tolhurst, Simon Gallup, Matthieu Hartley) – 4:53
05-"
Primary" (Smith, Tolhurst, Gallup, Hartley) – 3:33
06-"
Charlotte Sometimes" (Smith, Tolhurst, Gallup) – 4:13
07-"
The Hanging Garden" (Smith) – 4:21
08-"
Let's Go To Bed" (Smith, Tolhurst) – 3:33
09-"
The Walk" (Smith, Tolhurst) – 3:28
10-"
The Lovecats" (Smith) – 3:38
11-"
The Caterpillar" (Smith, Tolhurst) – 3:38
12-"
In Between Days" (Smith) – 2:56
13-"
Close To Me" (Smith) – 3:39

http://www.mediafire.com/?3hy2ym1ztnk

Joy Division - Unknown Pleasures (1979)

JOY DIVISION







Banda Pós-Punk inglesa que esteve na ativa entre 1976 e 1980 ano da morte de Ian Curtis, vocalista e guitarrista da banda. O Joy Division é considerada por muitos como uma das bandas mais obscuras de todos os tempos. Das suas cinzas surgiu o New Order.






Unknown Pleasures 1979






Disorder (3:36)
Day of the Lords (4:43)
Candidate (3:00)
Insight (4:00)
New Dawn Fades (4:47)
She's Lost Control (3:40)
Shadowplay (3:50)
Wilderness (2:35)
Interzone (2:10)
I Remember Nothing (6:00)





http://rapidshare.com/files/171610098/1979_-_Unknown_Pleasures.rar





FONTE: http://magrelus.blogspot.com/

sábado, 14 de março de 2009

BLECAUTE



BLECAUTE - revista Literária.


n.01 ano:01 Novembro de 2008











EDITORIAL



Já faz alguns anos que eu pretendia produzir uma revista
literária. As dificuldades foram e continuam inúmeras até os dias
atuais, entretanto desta vez não “escapo” de realizar esse sonho.
Minhas ações serão concentradas a partir de hoje na busca
interminável por uma experimentação sem limites, numa luta
simbólica pelas oportunidades mínimas que por ventura
aparecerem, tudo isso para expressar “a nossa” imensa
capacidade inventiva e criativa. A única alternativa neste
momento foi fazer essa revista em PDF, mandando para o mundo
através dos e-mails da vida. Mas esse é o primeiro passo!
Nesta revista literária minhas influências e amizades culturais
estarão presentes como nunca, misturadas às pequenas obras de
minha autoria. Contos, reportagens, perfis, ensaios e poemas, de
autores dos mais experientes aos mais contemporâneos; de nível
local ao nível nacional, todos mergulhados nesta escuridão
literária chamada BLECAUTE!!
Neste primeiro número, o destaque maior será o perfil do
esquecido poeta campinense e militante negro Arnaldo Xavier. Excineclubista
no final da década de 1960 em Campina Grande,
Xavier foi para São Paulo no início da década de 1970, onde se
tornou um intenso agitador cultural e membro do movimento
negro paulistano. Morto em 2003, sua obra poética e ensaística se
Blecaute, Campina Grande-PB, Ano I, n. 1, p. 6
mantém praticamente desconhecida em todo o Brasil, inclusive
em sua cidade natal: Campina Grande.
Neste mesmo número traremos as colaborações dos meus grandes
amigos e brilhantes jornalistas Franklin Jorge e Isolda
Herculano. Ainda colaboraram com contos os jovens Janailson
Macêdo e João Matias de Oliveira. Este último um já premiado
ficcionista. Outra contista colaboradora neste nosso primeiro
número é a educadora Simone Marques, outra jovem e promissora
escritora, autora de alguns livros.
Além de contos, temos um espaço privilegiado para a poesia, com
a publicação de poemas de Samelly Xavier, Francisco Cabral
Júnior e do já reconhecido Selmo Vasconcelos. Com um ensaio
emocionante publicamos ainda o jovem historiador e próspero
ensaísta Carlos Alves, escrevendo sobre a solidão dos velhos.
Temos ainda a colaboração no quadro Estante, -um espaço
permanente para dicas de leituras, - dos amigos Mirella Burity e
Ricardo Kelmer.
Tenham uma ótima leitura meus caros amigos, e que o
BLECAUTE dure vários números da nossa escuridão literária.
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Campina Grande, 27 de Outubro de 2008.
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Bruno Gaudêncio
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gaudencio_bruno@yahoo.com.br


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Editor



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http://rapidshare.com/files/209211300/BLEUCAUTE_Uma_Revista_de_Literatura_e_Artes_Ed1_N1_1_.pdf.html

domingo, 22 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Samba Esquema Noise (1994)- Mundo Livre S/A


Disco fundamental do Manguebeat.
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1. Manguebit 2. A Bola do Jogo 3. Livre Iniciativa 4. Terra Escura 5. Saldo de Aratú 6. Uma Mulher com W... Maiúsculo 7. Homero, o Junkie 8. Rios (Smart Dugs), Pontes & Overdrives 9. Musa da Ilha Grande 10. Cidade Estuário 11. O Rapaz do B... Preto 12. Sob o Calçamento (se Espumar é Gente)13. Samba Esquema Noise

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Agora ta Valendo (1997)- Devotos do Ódio


Primeiro disco do Devotos.

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1. Formando Opiniões 2. Dia Morto 3. Hu, Ha, Hu Ha!4. Punk Rock Hard Core Alto José do Pinho 5. Pertencer 6. Asa Preta 7. Luz da Salvação 8. C.O.S 9. Uma Bala na Agulha 10. Tem de Tudo 11. Fogo Cruzado 12. Vida de Ferreiro 13. Enganado 14. Casa de amor e Ódio 15. Eu Tenho Pressa 16. Nova Vida 17. Mas eu Insisto 18. Futuro Inseguro

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Som de Caráter Urbano e de Salão (1999)- Sheik Tosado


O único disco dessa banda q misturava frevo com Hard Core.

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Toda casa tem um pouco de África
Esquenta barracão
La ursa
Sheik Tosado
Malê
Hardcore brasileiro
Repente envenenado
Baleia
Vinheta para Jackson
Zum, zum, zum pancada

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Abril Pro Rock 94- Chico Sciense & Nação Zumbi


Ao vivo no Recife.

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01 - Mateus Enter / O Cidadão do Mundo02 - A Praeira03 - Etnia / Antene-se04 - Quilombo Groove05 - Corpo de Lama06 - Todos Estão Surdos07 - Banditismo por uma Questão de Classe / Um Passeio no Mundo Livre08 - Rios, Pontes e Overdrives (bonus - Estudio)09 - Côco Dub (bonus - Estudio)10 - Roda, Rodete, Rodinho (bonus - Estudio)

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Los Hermanos (1999)- Los Hermanos

O primeiro deles. Quando ainda tinha Ska, Hard Core(?) e otras cositas...
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1. Tenha Dó – 3:27 2. Descoberta – 2:30 3. Anna Júlia – 3:32 4. Quem Sabe (Rodrigo Amarante) – 2:32 5. Pierrot – 2:47 6. Azedume – 1:21 7. Lágrimas Sofridas – 1:47 8. Primavera – 4:22 9. Vai Embora – 2:10 10. Sem Ter Você – 2:58 11. Onze Dias (Rodrigo Amarante) – 1:43 12. Aline – 1:26 13. Outro Alguém – 2:30 14. Bárbara – 3:34

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Psicoacústica (1988) - Ira!

Melhor álbum do Ira!
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Músicas:


1. Rubro Zorro


2. Manhãs de Domingo


3. Poder, Sorriso e Fama


4. Receita Para Se Fazer Um Herói


5. Pegue Essa Arma


6. Farto de Rockn'Roll


7. Advogado do Diabo


8. Mesmo Distante
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http://www.mediafire.com/download.php?cmdytgjjdtz

Sala Funarte (ao vivo, 1981)- Aborto Elétrico

Primeira banda de Renato Russo...
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01. Fátima 02. Construção Civil 03. Ficção Científica 04. Veraneio Vascaína 05. Conexão Amazônica 06. Que País é Este? 07. Love Song For One 08. Tédio (Com um T Bem Grande Prá Você
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capa: Mr. Bad Guy




http://sharebee.com/6959e58a

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

O concreto já rachou (1986) - Plebe Rude


Primeiro disco da Plebe Rude. Contém os maiores clássicos.


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01 - Até Quando Esperar 02 - Proteção 03 - Johnny Vai à Guerra (Outra Vez) 04 - Minha Renda 05 - Sexo e karatê 06 - Seu Jogo 07 - Brasília

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http://rapidshare.com/files/51950405/_agoraerock.com_Plebe_Rude_-_1985_-_O_Concreto_J__Rachou.zip

Titanomaquia (1993) - Titãs


Considerado o álbum mais podre (em termos de sons e letras) dos Titãs. Apesar do fracasso este álbum é legal.

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"Será que é Isso o que Eu Necessito?" – 2:49
"Nem Sempre se Pode ser Deus" – 2:20
"Disneylândia" – 2:46
"Hereditário" – 2:06
"Estados Alterados da Mente" – 3:42
"Agonizando" – 3:35
"De Olhos Fechados" – 2:11
"Fazer o Quê?" – 3:27
"A Verdadeira Mary Poppins" – 2:18
"Felizes são os Peixes" – 2:13
"Tempo pra Gastar" – 3:45
"Dissertação do Papa Sobre o Crime Seguida de Orgia" – 3:08
"Taxidermia" – 3:37

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Selvagem? (1986)- Paralamas do Sucesso


Os primeiros Dub's brasileiros estão neste álbum.

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01. Alagados

02. Teerã

03. A Novidade

04. Melô do Marinheiro

05. Marujo Dub(Instrumental)

06. Selvagem

07. A Dama e o Vagabundo

08. There's a party

09. O Homem

10. Você

11. Terrâ Dub (Instrumental)

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http://lix.in/ca92fc

Legião Urbana (1985) - Legião Urbana


Primeiro disco da Legião. ótimo.


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01. Será

02. A Dança

03. Petróleo do Futuro

04. Ainda é Cedo

05. Perdidos no Espaço

06. Geração Coca-Cola

07. O Reggae

08. Baader-Meinhof Blues

09. Soldados

10. Teorema

11. Por Enquanto

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Longe Demais das Capitais (1986) - Engenheiros do Hawaii

O primeiro e melhor disco da banda. Clássico.

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01. Toda Forma de Poder

02. Segurança

03. Eu Ligo pra Você

04. Nossas Vidas

05. Fé Nenhuma

06. Beijos pra Torcida

07. Todo Mundo é Uma Ilha

08. Longe Demais das Capitais

09. Sweet Begônia

10. Nada a Ver

11. Crônica

12. Sopa de Letrinhas

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http://rapidshare.com/files/111434324/sonzeirananet_edh_1991_lddcapitais.rar

Viva ao vivo (1986)- Camisa de Vênus


Um dos melhores álbuns ao vivo que eu ja escutei.
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01. Eu Não Matei Joana D’arc
02. Hoje
03. Homem Forte
04. Solução Final
05. Rotina
06. My Way
07. Bete Morreu
08. Silvia
09. Metástase
10. O Adventista
11. Dogmas Tecnofacistas
12. Lena
13. Gotham City
14. Ladrão de Branco
15. Batalhões de Estranhos
16. Coiote no Cio
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http://rapidshare.com/files/112145147/sonzeirananet_cdv_1986_viva.rar

Pela Paz em todo Mundo (1986)- Cólera



O melhor disco deles em minha opinião.
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01. Medo
02. Funcionários
03. Somos Vivos
04. Alternar
05. Multidões
06. Direitos Humanos
07. Guerrear
08. Vivo na Cidade
09. Humanidade
10. Alucinado
11. Continência
12. Não Fome!
14. Em Setembro
15. Senhor Dirigente
16. Dê o Fora
17. Vida Desgraçada
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Pela Primeira Vez no Paraíso (1986)- Excomungados


Essa banda ja foi considerada a pior banda do mundo. Sua música mais conhecida é "vida de operário" gravada pela Patife Band.
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http://rapidshare.com/files/38635267/1986_Pela_primeira_vez_no_para_so.rar.html

The Specials (1979)- The Specials


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01. A Message To You Rudie (2:53) 02. Do The Dog (2:11) 03. It's Up To You (3:25) 04. Nite Klub (3:24) 05. Does'nt Make It Alright (3:26) 06. Concrete Jungle (3:21) 07. Too Hot (3:11) 08. Monkey Man (2:45) 09. (Dawning Of A) New Era (2:27) 10. Blank Expression (2:44) 11. Stupid Marriage (2:51) 12. Too Much Too Young (2:16) 13. Gangsters (2:46) 14. Little Bitch (2:33) 15. You're Wondering Now (2:37)


Too much pressure(1980)- The Selecters

Pauline Black e cia...
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1 - Three Minute Hero

2 - Everyday (time hard)

3 - They Make Me Mad

4 - Missing Words

5 - Danger

6 - Street Feeling

7 - My Collie (Not a Dog)

8 - Too Much Pressure

9 - Murder

10 - Out on the Streets

11 - Carry Go Bring Come

12 - Black and Blue

13 - James Bond

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A Contratiempo (1978)- Chicho Sanchez Ferlosio



El trobador anarquista.

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01. - Si las cosas no fueran

02. - Gallo rojo, gallo negro

03. - La paloma de la paz

04. - Ladinadaina

05. - La gracia nevando

06. - Canto III de el infierno

07. - El ser

08. - Hoy no me levanto yo

09. - Balada de las prisiones

10. - De aguantar ni escapar

11. - Afro tambu

12. - Romance del prisionero

13. - Carmen arvale

14. - A contratiempo

15. - Llegaras por los calveros

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http://rapidshare.com/files/27873035/A_Contratiempo_-_.1978_Chicho_en_el_estudio_de_grabaci_n.rar.html

Best of Mano Negra- Mano Negra


Com um som eclético, reúne influências de música francesa, espanhola, além da forte presença do punk via The Clash.
O nome é uma homenagem a uma organização anarquista que operava na Espanha na época. O primeiro single do Mano Negra foi Mala Vida, e seu grande sucesso na França rendeu ao grupo um contrato com a gravadora Virgin.
Em 1992, o Mano Negra fez uma turnê pela América Latina. Mas não foi uma turnê comum: os integrantes da banda viajavam de barco, ao lado de atores e de um circo, tocando em cidades portuárias ao longo de toda a costa do continente. Um dos momentos mais marcantes aconteceu no Rio de Janeiro, durante a convenção mundial Eco 92: na Praça dos Arcos da Lapa, o Mano Negra fez um show que contou com a participação de Jello Biafra, da banda estadunidense Dead Kennedys.

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01. Mano Négra (1:00)2.King Kong Five (1:55)3. Puta's fever - Soledad (2:35)04 - Mala Vida (2:51)- 05 - Sidi H Bibi (3:23)6- rock island line (3:07)7. Noche De Accion (2:48)8. Guayaquil City (3:02)9. Peligro (2:52)10. Sueno de Solentiname (2:50)11. Indios de Barcelona (2:21)12. 12 - La Vida Me Da Palo (2:41)13. Seno Ma Tanza (3:57)14. Out of Time Man (3:24)15. Pas Assez De Toi (2:18)16. King of Bongo (3:31)17. Ronde De Nuit (2:53)18. Patchanka (3:07)19. Salga La Luna (3:33)20 - Santa Maradona (3:27)21 El Sur (1:00)22. long long nite (4:16)23. - on telefon (1:36)24. Darling Darling (2:00)




Clandestino (1998)- Manu Chao


Após uma viagem pela América Latina, Manu Chao lança este álbum que mescla sons latinos, reggae,lingua francesa, portuguesa, inglesa e o galêgo...

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01 - Clandestino 02 - Desaparecido 03 - Bongo bong - Je ne t'aime plus 04 - Mentira 05 - Lagrimas de oro 06 - Mama call 07 - Luna y sol 08 - Por el suelo 09 - welcome to Tijuana 10 - Dia luna... dia pena 11 - Malegria 12 - La vie a 2 13 - Minha galera 14 - La despedida 15 - El viento

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Panteon Rococó(2007)- Panteon Rococó

Banda libertária mexicana que funde Ska e música latina. Foda, foda, foda.
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01 Acabame De Matar 02 Triste Realidad 03 Donde Se Queda 04 Vendedora De Caricias 05 Estrella Roja 06 Que Pasara 07 Cuando Tengas 08 Caminemos Juntos 09 Canciones De Amor Y Odio 10 No Me Vayas A Dejar 11 No Te Recuerdo 12 De Luna A Sol 13 La Distancia

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Alerta Antifascista (1993)- Sin Dios

Uma das bandas anarquistas mais conhecidas no mundo.
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Alerta Antifascista
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01.Alerta Antifascista
02.La Huelga
03.Ambre negra, expolio blanco
04.Cancion de amor (celda de aislamiento)
05.Las Carceres
06.Poema
07.Immigrante Ilegal
08.Unas flores con sorpresa
09.La historia que no cuentan
10.Actua
11.Nuevas generaciones
12.No queremos paz sino la victoria
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http://www.badongo.com/file/2327516

Bienvenidos al Infierno (2001) - Los Muertos de Cristo

Banda Punk/H.C anarquista da Espanha. Uma das mais conhecidas bandas...
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1. Introducción,2. Miliciano anónimo,3. Lágrimas de sangre,4. Ni dios ni amo,5. El amigo de todos,6. Los yankis no van al infierno,7. casas viejas,8 El charlatán,9. En un castillo de papel,10. Gástale una broma,11. Resistiré,12. Nunca olvidaremos (homenaje),13. El ángel de la muerte "2º CD " 1. Comunicado CNA ( cruz negra anarquista),2. En el corredor,3. Los pobres no tienen patria,4. S.I.D.A,5. Hacia la libertad,6. La torre de Babel,7. Abre los ojos,8. Cualquier noche puede salir el sol,9. A las barricadas,10. Abajo la monarquía,11. Los olvidados,12. Obreros somos,13. Dsintroducción


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link:http://rapidshare.com/files/13684500/Los_Muertos_de_Cristo_-_Bienvenidos_al_Infierno.zip.html

Los Saicos - Wild Teen-Punk From Peru 1965



Banda de autêntico rock peruano, selvagem e visceral. Se isto não é proto-punk, não sei o que é. Com gritos roucos e letras delinqüentes, é bastante difícil de acreditar que essa banda esteve na ativa durante a década de 60, e aqui na América Latina. Assim como no Brasil, nesta época começaram a surgir os primeiros cantores solos e bandas de rock'n'roll, que eram na verdade"versões nacionais" de musicos americanos (Elvis, Chuck Berry, Bill Halley, etc.) e de bandas inglesas (Rolling Stones, Beatles, etc.), mas nenhuma delas causou tanto impacto como Los saicos. Se com seus vocais crus e músicas de temas bastante irreverentes como "Demolición", "Cementerio", "El Entierro de Los Gatos" ainda nos impressionam por sua força, imagine como as pessoas reagiram há quarenta anos atrás. É muito difícil encontrar informações precisas sobre a banda, pois existem muitas lendas acerca de sua trajetória. O fato é que ela possuiu uma existência efêmera durando apenas três anos e lançando apenas seis singles (o álbum disponível neste post é a compilação de todos eles, lançado no ano de 2000). É uma pena, já que esta manifestação tão ímpar merece muito mais reconhecimento e admiração pois ninguém conseguiu transformar prematuramente o surf, o merseybeat e o rockabilly em algo tão ameaçador como os Los Saicos fizeram. É só escutar pra saber.
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01. Come On
02. Ana
03. Demolicion
04. Lonely Star
05. Camisa De Fuerza
06. Cementerio
07. Besando A Otras
08. Intensamente
09. Te Amo
10. (Fugitivo De) Alcatraz
11. Salvaje
12. El Entierro De Los Gatos

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RETIRADO DO BLOG: VITROLA ELETRONICA


http://vitrolaeletronica.blogspot.com/








http://www.mediafire.com/?3bmztw1ekqt

Los Crudos- Discografia


Banda Punk H.C de Chicago. Mui Bom.

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01 Tiempos De La Miseria 02 Me Robarron 03 Crudo Soy 04 La Madres Lloran 05 Eliminacion 06 Desde Afuera 07 Asesinos 08 Se Ve En Tu Cara 09 Cipayos, Traidores Y Vendidos 10 Sin Caras 11 No Estoy Convencido 12 Curiosidad 13 Porque 14 Tu Lo Ensenaste 15 Lucha Para Que Te Escuchen 16 Corrido Jodido 17 Escaleras 18 Llegan Empujando 19 Nada Cambia 20 Achicados 21 En Mi Opinion 22 No Te Debo Nada 23 Levantate 24 La Caida De Latino America 25 Nos Quieren Como Siempre 26 No Me Vendan A Salvar 27 Dejanos En Paz 28 Tierra De Libertad 29 Victorias Y Ganancias 30 Unidad Prohibida 31 That's Right We're That Spic Band 32 Poco A Poco 33 Sueltalo 34 Migra Violencia 35 Viejos Pateticos 36 Del Pasado A El Presente 37 Esto No Trae Precio 38 A Los Inseguros 39 Tomando Los Golpes 40 No Existen Palomas Blancas En Mi Barrio 41 No Va Haber Revolucion 42 Quien Es El Pendejo Mas Grande 43 Que Paso Con La Paz 44 Metiendo Sal En La Llaga 45 Vas A Regresar? 46 HardcorEgoismo 47 Naciste Con Voz 48 Ilegal Y Que 49 Identidad Perdida 50 Vendedores De Dolor 51 500 Anos 52 Ahora Quien Se Queja? 53 Lengua Armada 54 Que Paso Con La Paz (Different Version) 55 Peleamos 56 Escupiendo Tu Propia Cara 57 Que Te Conviene 58 Me Lo Paso Por El Culo 59 Cobardes 60 Desde El Barrio (Unreleased) 61 Sin Titulo 62 Somos Peligrosos 63 Poem/Crudo Soy (Live Studio Session) 64 Se Ve En Tu Cara (Live Studio Session) 65 Cipayos, Traidores Y Vendidos (Live Studio Session) 66 Sin Caras (Live Studio Session) 67 Peleamos (Live Studio Session) 68 La Madres Lloran (Live Studio Session) 69 Asesinos (Live Studio Session) 70 Ilegal Y Que (Live Studio Session) 71 Vendredores De Dolor (Live Studio Session) 72 Eliminacion (Live Studio Session) 73 Me Robarron (Live Studio Session) 74 500 Anos (Live Studio Session)
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http://rapidshare.com/files/65149495/Los_crudos_-_Discograf_a_rock83.blogspot.com_.rar

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Canto a lo Humano, El verso es una Paloma - Victor Jara


Filho de camponeses, tornou-se referência internacional da música de protesto. Foi assassinado barbaramente em 16 de setembro de 1973, em Santiago, nos primeiros dias de repressão que se seguiram ao golpe de estado de Augusto Pinochet contra o governo democraticamente eleito do presidente Salvador Allende, ocorrido em 11 de setembro daquele mesmo ano.
Victor Jara - Canto a lo Humano, El Verso es una Paloma


01. el arado.mp302. el cigarrito.mp303. la flor que anda de mano en mano.mp304. deja la vida volar.mp305. la luna siempre es muy linda.mp306. ojitos verdes.mp307. la cocinerita.mp308. paloma quiero contarte.mp309. que saco rogar al cielo.mp310. no puedes volver atras.mp311. el carretero.mp312. jajai.mp313. el aparecido.mp314. el lazo.mp315. que alegres son las obreras.mp316. desprendimiento del angelito.mp317. solo.mp318. en algun lugar del puerto.mp319. asi como hoy matan negros.mp320. el amor es un camino que de repente aparece.mp321. casi, casi.mp322. cancion de cuna para un niño vago.mp323. romance del enamorado y de la muerte.mp324. ay mi palomita.mp3

http://rapidshare.com/files/171138030/Victor_Jara_-_Canto_a_lo_Humano__El_Verso_es_una_Paloma_-_cd1.rar

Alturas de Machu Pichu (1981)- Los Jaivas


Formada no final dos anos 60 pelos irmãos Parra, Los Jaivas são reconhecidos como a principal atração do rock chileno. Originários de Viña del Mar, souberam de forma bem criativa trazer para as tradições folclóricas da America do Sul a eletrificação da música moderna. Em 1973, após o golpe de estado que derrubou o presidente Salvador Allende e impôs uma sangrenta ditadura no Chile, Los Jaivas vonlutariamente mudam-se para a Argentina. Neste período fazem shows em todo o cone sul, inclusive no Brasil. Com a piora da situação politica na Argentina em 77, mudam-se para Paris e passam a fazer apresentações por toda a Europa, inclusive no teatro Olympia de Paris. Ainda em Paris gravam Alturas de Macchu Picchu no ano de1981. Baseado em poemas de Pablo Neruda, o álbum é considerado por muitos o ápice da banda.


Gato Alquinta - vocais, baixo Mario Mutis - guitarra, baixo e vocais Eduardo Parra - piano eletrico e Mini-Moog Claudio Parra - piano, mini-Moog Gabriel Parra - bateria, percussão e vocais

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1. Del Aire al Aire (2:14)


3. Amor Americano (5:15)

4. Aguila Sideral (5:19)

5. Antigua America (5:37)

6. Sube a Nacer Conmigo Hermano (4:48)

7. Final (2:34)

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Los Suenos de América (1973)- Los Jaivas e Manduka


Faixas:01. Don Juan de la Suerte 02. La Centinela 03. Date una Vuelta en el Aire 04. Tá Bom Tá Que Tá 05. Traguito de Ron 06. Los Sueños de América 07. 1º Encuentro Latinoamericano de la Soledad
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Em 1974, em suas andanças pela América Latina, Manduka encontra-se na Argentina com o grupo chileno Los Jaivas. Desse encontro, batizado com o nome fictício e simbólico de "1º Encontro Latino-americano da Saudade", surge esse disco que, segundo texto do próprio Manduka, alia "a sabedoria das montanhas, a embriaguês do mar e o hermetismo da selva". Tentando retratar a mestiçagem hispano-americana, as músicas fundem de maneira bastante complexa baião, bossa nova, rítmos caribenhos, tango e música andina, numa clave experimental bem ao gosto do grupo chileno. De lirismo e força ímpar, o disco é o fruto de quem "sonha com uma América crepuscular e imaginária, humanamente poética e silenciada". Los JaivasCom mais de trinta anos de estrada, Los Jaivas é uma das bandas de maior destaque da cena musical chilena e latino-americana. Nascido em Viña del Mar no final da década de sessenta o grupo foi um dos primeiros a fundir a música folclórica latino-americana com instrumental de rock. Residindo em Paris desde 1977, Los Jaivas gravaram muitos discos de relativo sucesso, onde se descata seu segundo álbum, "Todos Juntos" (1972), cuja música título foi, em 1996, o hino do Encontro latino-americano de Presidentes, que se deu em Santiago do Chile. A canção é um exemplo de união de gerações e espíritos que o grupo conseguiu através de sua música cheia de magia e sentimentos humanitários. Em sua obra também merece destaque o álbum "Alturas de Machu Picchu" (1981), inspirado em texto escrito pelo poeta chileno pablo Neruda. Seu trabalho é um exemplo de continuidade artística e de perseverançxa criativa, que leva Los Jaivas ao reconhecimento de ser uma das bandas mais importantes do Chile e claro expoente do folclore e do rock latino-americano.Texto extraído da Enciclopedia del Rock Chileno


Violeta Parra- Antologia






BIOGRAFIA:



Violeta del Carmen Parra Sandoval nasceu em São Carlos, a 4 de outubro de 1917, em uma modesta casa na rua Robles, 531, em São Carlos, Estado de Ñuble, na região de Chillán, ao sul do Chile. Seu pai, Nicanor Parra era professor primário de música, folclorista da região, e sua mãe, Clarisa Sandoval Navarrete, uma camponesa que cantava e tocava violão. Foram nove irmãos que viveram sua infância no campo. Dos seus oito irmãos, Nicanor (o primogênito) foi poeta. Teve ainda dois meio-irmãos, filhos do casamento anterior de sua mãe com um primo, de quem enviuvara.
Em 1921, Nicanor Parra é nomeado professor do Regimento Andino, em Lautaro, levando a família. Clarisa passa a costurar, para cooperar com a manutenção da família numerosa. Violeta, durante esse tempo, contraiu inúmeras doenças continuamente. Em 1927, a família regressa a Chillán. O pai, que havia sido despedido do trabalho, se desnorteia e bebe incansavelmente para encobrir a frustração. Durante o governo de Carlos Ibañez, empregados fiscais são exonerados e a mãe de Violeta faz o impossível para manter a família, costurando, lavando, vendendo e comprando o necessário.
Violeta e os irmãos revelam, precocemente, a inclinação para a música e para o espetáculo: imitam os artistas de circo que se instalam nas proximidades e criam roupas de papel, com as quais Violeta e o irmão Eduardo montam pequenos shows e cobram ingresso dos irmãos menores. Aos nove anos ela se iniciou no violão e no canto; aos doze compôs suas primeiras canções. Depois, ingressou na Escola Normal de Santiago, mas abandona os estudos e vai trabalhar no campo, para ajudar a família, já que seu pai se encontra gravemente doente. Por outro lado, o próprio temperamento a fazia rechaçar tudo aquilo que estivesse relacionado com a hierarquia, com o institucional e com o autoritário.
Nessa época já compunha boleros, corridos e toadas e, para combater a pobreza, ela e os irmãos saem a cantar em trens, campos, povoados, ruas e até em bordéis. Trabalharam também em circo, bares, quintas de recreio e restaurantes. Quando o pai feleceu, em 1929, viajou para Santiago antes de completar 20 anos. O começo da vida artística de Violeta foi difícil, suas primeiras apresentações realizaram-se em casas bem modestas, onde interpretava toadas de caráter popular e boleros românticos. Tempos depois, decidiu interpretar e compor música folclórica. Na maioria de suas composições se percebe a manifestação de um mundo interior rico em vivências de conteúdo humano, reflexo de uma vida triste e pouco feliz.
Em 1937, conhece Luis Cereceda, ferroviário, com quem se casa. De seu casamento nascem Isabel e Angel, com os quais mais tarde realizará grande parte de seu trabalho musical. Em 1948, separa-se definitivamente de Cereceda e segue sua vida itinerante pelo Chile. No ano seguinte, volta a casar-se e do novo matrimônio nascem suas filhas Carmen Luisa e Rosita Clara.
Violeta continua a percorrer o país, com suas filhas maiores, trabalhando em circos e teatros. A partir de 1952, Violeta, impulsionada pelo irmão Nicanor Parra, começa a percorrer as zonas rurais, gravando e compilando música folclórica. Essa investigação a faz descobrir a poesia e o canto popular dos mais variados rincões do Chile. Elabora, assim, uma síntese cultural chilena e faz emergir a tradição de imensa riqueza até então escondida. É aqui onde começa a luta contra as visões estereotipadas da América latina e se transforma em recuperadora e criadora da autêntica cultura popular. Em 1953, começa a se consolidar a sua carreira: após um recital na casa de Pablo Neruda, a Rádio Chile a contrata para uma série de programas que a lançam na primeira linha do folclore do país.
Compõe canções, décimas, música instrumental. É pintora, escultora, bordadeira, ceramista, com "tudo que existe", passando, na medida de seu humor, de uma técnica criativa a outra.
Em 1954, Violeta Parra obtém o prêmio "Caupolicán", outorgado ao folclorista do ano. Ainda no mesmo ano viaja, a convite, para o Festival da Juventude, na Polônia, percorre a União Soviética e Europa, permanecendo por anos na França. É lá que grava seus primeiros LPs com canto folclórico e originais e aparece na TV e rádio. Tem contato com artistas e intelectuais europeus. Regressando ao Chile, em 1956, para continuar seu trabalho de criação, muda-se no ano seguinte para Concepción, contratada pela Universidade da cidade. Funda e dirige o Museu de Arte Popular, além de continuar o seu trabalho de compilação de músicas. Em 1958, incursiona na cerâmica e começa a praticar tapeçaria. Viaja ao norte, convidada pela Universidade, onde organiza recitais, cursos de folclore, escreve e pinta. De regresso a Santiago, Violeta expõe seus óleos na Feira de Artes Plásticas ao ar livre. Durante os anos seguintes, Violeta continua na sua trajetória, incansável.
Em 1960, adoece com uma enfermidade que a retém na cama por vários meses. Nesse ano conhece o músico suíço Gilbert Favré, estudioso do folclore sul-americano e por ele se apaixona.
Em 1961, Violeta inicia uma viagem com seus filhos, convidada pelo Festival da Juventude, na Finlândia. Prosseguem a viagem pela União Soviética, Alemanha, Áustria, Itália e França, onde permanecem em Paris por três anos. Atuam em boates do bairro latino e programas de rádio e televisão. Oferecem recitais na UNESCO, Teatro das Nações Unidas, realizando uma série de concertos em Genebra e exposições de sua obra plástica. Canta na Candelária e no Scala de Milão. Em 1964, expõe no Pavilhão de Marsan (Museu de Artes Decorativas Palais du Louvre, em Paris), conseguindo ser a primeira artista latino-americana a se exibir individualmente.
Em 1965, viaja à Suíça, onde filma um documentário que a mostra em toda a sua magnitude. Retorna ao Chile e canta com seus filhos na Pena de los Parras, na rua Carmen, 340, em Santiago. Inaugura o Centro de Arte, grava discos de música instrumental. Viaja à Bolívia, em 1966, onde canta com Gilbert Favré. Também oferece concertos em regiões do sul do Chile, continua gravando acompanhada de seus filhos. Regressa a Santiago para continuar seu trabalho na Carpa, escrevendo ali suas últimas canções, acompanhada do músico uruguaio Alberto Zapicán.
Violeta Parra suicidou com cinqüenta anos, no dia 5 de fevereiro de 1967. Três anos mais tarde, foi editado o seu livro Décimas, pelo irmão Nicanor.
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Gracias A La Vida

Gracias a la vida que me ha dado tanto.Me dio dos luceros que, cuando los abro,Perfecto distingo lo negro del blanco,Y en el alto cielo su fondo estrelladoY en las multitudes el hombre que yo amo.Gracias a la vida que me ha dado tanto.Me ha dado el oído que, en todo su ancho,Graba noche y día grillos y canarios;Martillos, turbinas, ladridos, chubascos,Y la voz tan tierna de mi bien amado.Gracias a la vida que me ha dado tanto.Me ha dado el sonido y el abecedario,Con él las palabras que pienso y declaro:Madre, amigo, hermano, y luz alumbrandoLa ruta del alma del que estoy amando.Gracias a la vida que me ha dado tanto.Me ha dado la marcha de mis pies cansados;Con ellos anduve ciudades y charcos,Playas y desiertos, montañas y llanos,Y la casa tuya, tu calle y tu patio.Gracias a la vida que me ha dado tanto.Me dio el corazón que agita su marcoCuando miro el fruto del cerebro humano;Cuando miro el bueno tan lejos del malo,Cuando miro el fondo de tus ojos claros.Gracias a la vida que me ha dado tanto.Me ha dado la risa y me ha dado el llanto.Así yo distingo dicha de quebranto,Los dos materiales que forman mi canto,Y el canto de ustedes que es el mismo cantoY el canto de todos, que es mi propio canto.Gracias a la vida que me ha dado tanto.




Antología [Disco 1] http://www.badongo.com/file/7403581


Antología [Disco 2] http://www.badongo.com/en/file/7404526

O Ídolo Negro vol. 01 (1971-1972)- Evaldo Braga


O Ídolo Negro VOL.01


Faixas:1. Meu Deus 2. Vem Cá 3. Quantas Vezes 4. Eu Amo Sua Filha, Meu Senhor 5. A Cruz Que Carrego 6. Não Atenda 7. Eu Desta Vez Vou Te Esquecer 8. Eu Nunca Pensava 9. Por Que Razão 10. Meu Delicado Drama 11. Hoje Nada Tens Pra Dar 12. Só Quero


sábado, 31 de janeiro de 2009

Imagem e Som (1971)- Cassiano


Nascido em Campina Grande -PB, Cassiano é uma dos grandes nomes da soul brasileira. Grande cantor, instrumentista versátil e um compositor genial. No fim da década de 1940 mudou-se com a família para o Rio de Janeiro (RJ). Foi nessa época que aprendeu com o pai os primeiros acordes de bandolim e violão. Trabalhou como ajudante de pedreiro.No início da década de 1960 fundou o conjunto Bossa Trio, mais tarde denominado Os Diagonais (c/ seu irmão Camarão, Hyldon e Amaro), grupo com o qual viajou por cidades mineiras e baianas.Em 1969, o grupo gravou pela Epic/CBS alguns compactos e um único LP "Cada um na sua", no ano de 1971, no qual o grupo incluiu "Não dá pra entender" e "Clarimunda", as duas de sua autoria.Ao lado de Tim Maia, Carlos Dafé, Banda Black Rio, Gérson King Combo e Hyldon, foi um dos precursores da soul music no Brasil. Influenciado tanto pela música negra norte-americana, particularmente Stevie Wonder e Ottis Redding, quanto por Lupicínio Rodrigues. Devido ao comportamento controverso, assim como o do amigo Tim Maia, ambos se auto-intitulavam músicos doidões.Tocou ao longo da década de 1960 na noite do Rio e de São Paulo. Só viria a se tornar conhecido em 1970, quando participou como guitarrista no primeiro disco de Tim Maia, que gravou duas composições suas em parceria com Sílvio Rochael "Eu amo você" e "Primavera", que logo se tornaram sucessos naquele ano.Em 1971, lançou pela RCA Victor seu primeiro LP solo "Imagem e som". Neste LP, interpretou "Ela mandou esperar" e "Tenho dito", ambas em parceria com Tim Maia, e ainda "Primavera" (c/ Silvio Rochael) e "Uma lágrima".

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1 Lenda

2 Ela mandou esperar

3 Tenho dito

4

5 É isso aí

6 O caso das bossas

7 Eu, meu filho e você

8 Primavera (Vai chuva)

9 Minister

10 Uma lágrima

11 Canção dos hippies (Paz e amor)

12 Não fique triste

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Na rua, na chuva, na fazenda (1975) - Hyldon


Projetado nos anos 70 com os sucessos radiofônicos Na Rua, na Chuva, na Fazenda (Casinha de Sapê) e As Dores do Mundo, Hyldon encorpa seu repertório com as 14 inéditas gravadas para o CD Soul Brasileiro, já em fase final de produção. Como o trocadilho do título já anuncia, o cantor - em foto de César Oiticica - dá tom mais nacionalista à obra moldada conforme os cânones da soul music. Das 14 faixas, doze foram compostas recentemente - algumas durante o processo de gravação do disco, iniciado em julho de 2007 - e duas foram retiradas do baú dos anos 70. Rapaz de São Paulo é um soul composto há 35 anos e enfim gravado em Soul Brasileiro com a guitarra de Roberto Frejat. Já Três Éguas, um Jumento e uma Vaca é um samba-rock feito por Hyldon para Emilio Santiago, que não o gravou. O registro tardio do autor conta com intervenções do trombone de Marlon Sette, que toca também em outra música, Domingo Triste.
Soul Brasileiro ostenta time estelar de convidados. A começar por Chico Buarque, que toca kalimba em Medo da Solidão. Zeca Baleiro toca violão em A Moça e o Vagabundo, toada brejeira que compôs em parceria com Hyldon. Carlinhos Brown toca percussão e baixo em Bahia do H. O timbaleiro produziu e mixou a faixa em seu estúdio Ilha dos Sapos, em Salvador (BA). Zé Américo toca sanfona em Forró da Boca Pequena. Afonso Machado toca bandolim em O Choro do Brown, parceria de Hyldon com Ricardo Brasil. O Último Latino-Americano conta com vocais de Karla Sabah e declamação do poeta Mauro Santa Cecília, parceiro de Hyldon na música. Já O Vento que Vem do Mar aglutina as vozes de Carlos Dafé, Dalto, Jorge Vercillo, Tunai e Carlinhos Vergueiro.
Entre inéditas como Brazilian Samba Soul e Copacabana Beach, Hyldon ainda homenageia Guinga no tema isntrumental A Viola e a Moringa (Guinguiana). "O disco é a busca da simplicidade, da coisa orgânica. É muito intuitivo. Não teve nada planejado. As coisas foram acontecendo. No fim, ficou o disco mais brasileiro que eu já fiz. Daí o nome. Eu me deixei levar pela música, sem pensar no mercado, em crise de gravadora ou em jogadas de marketing. O meu sentimento o tempo todo era de uma criança com seu brinquedo predileto: a música. Quem ouvir com o coração aberto vai compartilhar esse sentimento", acredita Hyldon, que, na seqüência da edição do CD Soul Brasileiro, planeja gravar o primeiro DVD com os hits que emplacou nos anos 70. Ou seja, As Dores do Mundo e Na Rua, na Chuva, na Fazenda.
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posted by Mauro Ferreira
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Na Sombra de Uma Árvore

Larga de ser boba e vem comigo
Existe um mundo novo e quero te mostrar
Que não se aprende em nenhum livro
Basta ter coragem pra se libertar, viver, amar
De que valem as luzes da cidade
Se no meu caminho a luz é natural
Descansar na sombra de uma árvore
Ouvindo os pássaros cantar, cantar, é...
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Hyldon - Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda 1975


01 - Na rua, na chuva, na fazenda [Casinha de sapê] (Hyldon)02 - Na sombra de uma árvore (Hyldon)03 - Vamos passear de bicicleta? (Hyldon)04 - Acontecimento (Hyldon)05 - Vida engraçada (Hyldon)06 - As dores do mundo (Hyldon)07 - Guitarras, violinos e instrumentos de samba (Hyldon)08 - Sábado e domingo (Nenem - Hyldon)09 - Eleonora (Hyldon)10 - Balanço do violão (Beto Moura - Hyldon)11 - Quando a noite vem (Hyldon)12 - Meu patuá (Hyldon)
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Racional (1975)- Tim Maia


Raridade nos sebos, os dois volumes do LP que o músico gravou nos 70 para a seita Universo em Desencanto viraram objeto de culto no Brasil e na Inglaterra.



O que há em comum entre um rapper carioca e o filho de um ex-piloto escocês de Fórmula 1? Marcelo D2, vocalista do Planet Hemp, e Paul Stewart, filho de Jack Stewart, são alguns dos fãs de Tim Maia que compraram a preço de ouro os poucos exemplares disponíveis dos dois volumes do disco Tim Maia Racional. Lançados em 1975 e 1976 (pelo selo Seroma, abreviação de seu nome, Sebastião Rodrigues Maia), durante a fase mais obscura do cantor, os álbuns ainda não foram relançados em CD, mas podem ser encontrados em sebos e feiras por até R$ 250,00 (o preço pago pelo emissário de Stewart, o piloto brasileiro Luciano Burti). São dois deliciosos discos de Tim, que na época mergulhou fundo nos ensinamentos da seita Universo em Desencanto, liderada por Manuel Jacinto Coelho, uma espécie de Edir Macedo da ufologia. As letras, que divulgavam a filosofia "Racional", são confusas e bizarras, mas passam desapercebidas diante do talento musical de Tim, que se encontrava no auge. Pode-se ouvir funk e soul de primeira qualidade em faixas como Imunização Racional (Que Beleza) (gravada por Gal Costa no disco Aquele Frevo Axé, de 1998), Rational Culture (sampleada por D2 na música Fazendo Efeito, do seu disco solo, Eu Tiro É Onda, também de 98), Bom Senso, You Don’t Know What I Know, (todas do Volume 1), Quer Queira Quer Não Queira e Que Legal, do Volume 2. Motel de extraterrenos Não se sabe muito por que uma figura como Tim Maia, que sempre alimentou a fama de polêmico e rebelde, saiu por aí cantando coisas do tipo "Já não dependo das loucuras/ Já encontrei o que fazer/ Agora sei outra verdade/ Estou vivendo com prazer/ De viver" (trechos da faixa Paz Interior). Durante sua fase messiânica, que durou cerca de seis meses, Tim deixou de usar drogas, teve um filho (Carmelo Maia), mas percebeu que não iria tão cedo trocar figurinha com seres de outros planetas, que era o seu grande objetivo ao entrar para a seita. "Quando cheguei lá, vi que o negócio era umbanda, candomblé, baixo espiritismo (...) "Ele (Jacinto Coelho) passou 15 anos com seu Sete da Lira e tinha uma propriedade enorme em Nova Iguaçu, que incluía até um motel para extraterrenos", afirmou o cantor, em entrevista à revista Playboy, em 1991. Tim nunca mais quis saber daqueles dois discos. Em entrevista recente ao jornal Estado de S. Paulo, Marisa Monte contou que, quando resolveu gravar Que Beleza, foi desaconselhada pelo cantor. "Pô, mas por que que tu não esquece isso, Marisa Monte? Deixa isso para lá, Marisa Monte!", disse ele. Tim Maia não foi o único artista a se seduzir pelos dogmas do Universo Desencanto – Jackson do Pandeiro, o lendário ritmista paraibano, andou compondo algumas emboladas em homenagem à seita. Paulinho Guitarra, que hoje toca com Ed Motta e com a reformada Banda Black Rio, participou das gravações dos dois Tim Maia Racional. Ele se espanta com a notoriedade tardia dos discos: "Eles viraram culto agora, porque na época a crítica execrou". As bases, conta ele, foram gravadas no final de 1974, nos antigos estúdios da RCA (hoje Companhia dos Técnicos), em Copacabana. Ou seja, antes de Tim entrar para a seita, levado pelo músico Tibério Gaspar. Uma vez convertido, o cantor mudou as letras e os títulos das músicas. Adios San Juan de Puerto Rico, por exemplo, virou Quer Queira Quer Não Queira. Serginho Trombone, que trabalhou nos dois volumes do Tim Maia Racional junto com músicos como Paulinho, Robson Jorge (guitarras e teclados) e Oberdan Magalhães (sax e flauta, que mais tarde fundaria a Black Rio) tem poucas lembranças daquela época, mas se diverte ao lembrar algumas histórias. "Foi uma fase muito doida. O Tim vivia olhando para o céu procurando disco voadores. O pior de tudo é que ele convenceu a banda inteira a entrar para a seita. Pintamos todos os instrumentos de branco, até a bateria", lembra. "Ele acabou sendo o grande prejudicado, pois teve de se livrar de todos os produtos materiais de seu apartamento. Jogou fora fogão, geladeira e até o carpete da sala." Foi para lançar os dois Tim Maia Racional que o cantor fez sua primeira incursão pelo mercado independente, fundando a Seroma. Difícil, porém, foi fazer a distribuição e divulgação dos discos. "Era a gente mesmo que levava os discos às lojas", conta Paulinho Guitarra. "Quando as pessoas procuravam pelo novo disco do Tim Maia e viam aquela capa ficavam assustadas." O resultado foi que, exceto por Que Beleza (a música menos explicitamente doutrinária do disco), as faixas não tocaram no rádio e os discos pouco venderam. Os shows do Tim Maia Racional eram feitos a título de "divulgação da Cultura Racional", sendo acompanhados quase que exclusivamente por seguidores do Universo em Desencanto que vinham em caravana. Apesar disso, tudo foi bem, mas só até Tim se desiludir com Manuel. Quando isso aconteceu, segundo Paulinho, o cantor armou um verdadeiro escândalo, gritando pela janela, para os que passavam na rua, que tudo aquilo do Universo era mentira. Relançamento barrado O filho de Tim, Carmelo, adiantou que várias gravadoras mostraram interesse em relançar os dois discos, que só não chegaram às lojas por causa de brigas judiciais entre herdeiros do cantor. Enquanto isso, os álbuns são disputados a tapa até no exterior. Paul Stewart praticamente intimou Luciano Burti, piloto de teste da equipe Jaguar, que pertence ao seu pai (o tricampeão de Fórmula 1) a conseguir um dos dois exemplares do Tim Maia Racional. Depois de uma peregrinação pelos sebos brasileiros, Burti acabou encontrando o disco por R$ 250,00 (chegaram a lhe oferecer por R$ 1 mil) e garantiu o seu emprego na equipe. Marcelo D2, que nunca escondeu sua admiração por Tim Maia, conseguiu o mesmo disco por um preço mais barato (pagou R$ 80). Além de samplear a música Racional Culture, D2 ainda citou o "som de Tim Maia Racional" na música O Império Contra-Ataca.



1
Imunização racional (Que beleza)

(Tim Maia)

2
O grão mestre varonil

(Tim Maia)

3
Bom senso

(Tim Maia)

4
Energia racional

(Tim Maia)

5
Leia o livro Universo em Desencanto

(Tim Maia)

6
Contacto com o mundo racional

(Tim Maia)

7
Universo em desencanto

(Tim Maia)

8
You don't know what I know

(Tim Maia)

9
Rational culture

(Tim Maia)
...................

vol:02


1
Quer queira quer não queira

(Fábio - Tim Maia)

2
Paz interior

(Édson Trindade)

3
O caminho do bem

(Beto - Sergio - Paulo)

4
Energia racional

(Tim Maia)

5
Que legal

(Tim Maia)

6
Cultura racional

(Beto Cajueiro)

7
O dever de fazer propaganda deste conhecimento

(Robson Jorge)

8
Quiné Bissau, Moçambique e Angola racional

(Tim Maia)

9
Imunização racional (Que beleza)

(Tim Maia)

Di Melo (1975)- Di Melo


retirado do blog OURO DE TOLO: http://ouro-de-tolo.blogspot.com/2007/09/di-melo-di-melo-1975.html

Se você desconhece este cidadão, saiba que tá perdendo um som que não é brincadeira. Di Melo é um um cantor e compositor pernambucano que diz a lenda, sempre estava bem acompanhado. Mas isso não vem ao caso hehehe, o que vem ao caso é que esse rapaz é um dos muitos músicos injustiçados Brasil a fora. Considerado um dos pioneiros da música soul aqui no Brasil, Di Melo é desconhecido do grande público e é até difícil de compreender como o cidadão ficou no anonimato fazendo o som que faz. Vai entender...
Di Melo só tem um disco lançado, e pasmem(música de suspense)...é esse mesmo que eu vou deixar aí para os apreciadores de boa música baixarem. Soul, funk e Mpb de primeira no mesmo prato e para complicar mais a situação, os arranjos são do "bruxo dos sons" Hermeto Pascoal. Esse é discaço, vale a pena e essa tal de "Se o mundo acabasse em mel"...só pode ser brincadeira.
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Músicas:
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1 .Kilariô (Di Melo)
2. A vida em seus métodos diz calma (Di Melo)
3. Aceito tudo (Vidal França - Vithal)
4. Conformópolis (Waldir Wanderley da Fonseca)
5. Má-lida (Di Melo)
6. Sementes (Di Melo)
7. Pernalonga (Di Melo)
8. Minha estrela (Di Melo)9. Se o mundo acabasse em mel (Di Melo)
10. Alma gêmea (Di Melo)
11. João (Maria Cristina Barrionuevo)
12 .Indecisão (Terrinha)
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Abrace essa pérola: Di Melo - Di Melo (1975)
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Postado por Felipe "Globis"

Clube da Esquina (1972)- Milton Nascimento e Lô Borges


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Em 1972, Milton e Lô gravaram o disco Clube da Esquina, que chamou a atenção pelas composições engajadas e a miscelânea de sons. A capa trazia a foto de dois meninos (um negro e um branco), na beira de uma estrada em Nova Friburgo.
O LP foi eleito em uma lista da versão brasilieira da revista Rolling Stone como o sétimo melhor disco brasileiro de todos os tempos.
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1. Tudo que você podia ser (Márcio Borges - Lô Borges) 2. Cais (Milton Nascimento - Ronaldo Bastos) 3. O trem azul (Lô Borges - Ronaldo Bastos) 4. Saídas e Bandeiras nº 1 (Milton Nascimento - Fernando Brant) 5. Nuvem cigana (Lô Borges - Ronaldo Bastos) 6. Cravo e canela (Milton Nascimento - Ronaldo Bastos) 7. Dos cruces (Carmelo Larrea) 8. Um girassol da cor de seu cabelo (Márcio Borges - Lô Borges) 9. San Vicente (Milton Nascimento - Fernando Brant) 10. Estrelas (Márcio Borges - Lô Borges) 11. Clube da Esquina nº 2 (Lô Borges - Milton Nascimento) 12. Paisagem na janela (Lô Borges - Fernando Brant) 13. Me deixa em paz (Ayrton Amorim - Monsueto) 14. Os povos (Márcio Borges - Milton Nascimento) 15. Saídas e Bandeiras nº 2 (Milton Nascimento - Fernando Brant) 16. Um gôsto de Sol (Milton Nascimento - Ronaldo Bastos) 17. Pelo amor de Deus (Milton Nascimento - Fernando Brant) 18. Lilia (Milton Nascimento - Fernando Brant) 19. Trem de doido (Márcio Borges - Lô Borges) 20. Nada será como antes Milton Nascimento - Ronaldo Bastos) 21. Ao que vai nascer (Milton Nascimento - Fernando Brant)
...

NADA SERÁ COMO ANTES
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Eu já estou com o pé nessa estrada
Qualquer dia a gente se vê
Sei que nada será como antes amanhã
Que notícias me dão dos amigos?
Que notícias me dão de você?
Sei que nada será como está, amanhã ou depois de amanhã
Resistindo na boca da noite um gosto de sol
Num domingo qualquer, qualquer hora
Ventania em qualquer direção
Sei que nada será como antes, amanhã
Que notícias me dão dos amigos?
Que notícias me dão de você?
Sei que nada será como está, amanhã ou depois de amanhã
Resistindo na boca da noite um gosto de sol
..

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Secos e Molhados (1973)


Lançado em junho de 1973, pela gravadora Continental, o primeiro LP dos Secos & Molhados foi gravado em apenas 15 dias num estúdio de quatro canais, com produção e arranjos feitos pelos próprios músicos e alguns técnicos de som da gravadora como o excelente profissional Francisco Luis Russo (Zorro), que gravou e mixou todas as faixas do disco, que misturava tropicalismo, rock progressivo, folk, fado português, mpb e poesia musicada de poetas como Vinícius de Moraes e Manuel Bandeira.Como produto genuino do rock setentista, este primeiro disco dos Secos & Molhados conseguiu sobreviver intacto à passagem do tempo. Até hoje, e apesar dos parcos recursos utilizados para a gravação, este álbum se mostra atual, principalmente pelo conteúdo literário das suas canções, seus temas ainda continuam estabelecendo diferenciais na música brasileira. Sua capa, por exemplo, com a foto clássica das quatro cabeças postas sobre a mesa, em meio a pratos suculentos, apresentando o músico Marcelo Frias como quarto integrante do grupo, se tornou uma das mais emblemáticas peças gráficas da história das capas de discos do Brasil. O fotógrafo Antonio Carlos Rodrigues, responsável pela foto, a considera como a sua criação mais fantástica, segundo ele, "tudo nessa capa é fantástico, o momento em que aconteceu, o fato do disco ter vendido quase um milhão de cópias, etc."
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1973 - Secos & Molhados (Continental)


01 Sangue Latino (João Ricardo - Paulinho Mendonça)

02 O Vira (João Ricardo - Luli)

03 O Patrão Nosso De Cada Dia (João Ricardo)

04 Amor (João Apolinário - João Ricardo)

05 Primavera nos Dentes (João Apolinário - João Ricardo)

06 Assim Assado (João Ricardo)

07 Mulher Barriguda (Solano Trindade - João Ricardo)

08 El Rey (Gerson Conrad - João Ricardo)

09 Rosa De Hiroshima (Gerson Conrad - Vinícius De Moraes)

10 Prece Cósmica (João Ricardo - Cassiano Ricardo)

11 Rondó Do Capitão (João Ricardo - Manoel Bandeira)

12 As Andorinhas (João Ricardo - Cassiano Ricardo)

13 Fala (João Ricardo - Luli)
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20 Palavras ao redor do Sol (1980)- Cátia de França




Paraibana de João Pessoa, aprendeu na infância a tocar piano, violão, sanfona, flauta e percussão. Foi professora de música em sua cidade natal por algum tempo, até começar a compor em parceria com o poeta Diógenes Brayner. Participou de festivais de música popular na década de 60, época em que viajou à Europa com um grupo folclórico. Em 1970 saiu o primeiro compacto duplo, com músicas vencedoras de um festival estadual. De volta ao Brasil, foi para o Rio de Janeiro, onde travou contato com outros músicos nordestinos, como Zé Ramalho, Amelinha e Sivuca. O primeiro LP solo, "20 Palavras ao Redor do Sol", foi lançado em 1979, com músicas compostas sobre poemas de João Cabral de Melo Neto. Gravou outros discos nos anos 80 e em 1997 lançou o primeiro CD, "Avatar", com composições baseadas nos poemas de Manoel de Barros e na literatura de José Lins do Rego. Alguns intérpretes já gravaram músicas suas, como Elba Ramalho ("Kukukaya", "Oitava"). Chico César e Xangai participam de "Avatar".
CLIQUEMUSIC
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ENSACADO
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moinhos não morrem ventos
partidas não são só lenços
saudades não são soluços
nem solução pra espera
nem salvação dos pecados
tristezas não lavam pratos
resguardam restos desejos
flores e frutos do mal
por isso muito cuidado
queime de febre e não dobre
não quebre nunca, não morra
não corra atrás do passado
nem tente o ponto final
agüente firme a picada
da abelha, daquela velha
melada melancolia
segure a barra, requente
o caldo da sopa fria
vá cultivando a semente
até que um dia arrebente
o saco cheio de sol
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1979 – 20 Palavras ao redor do Sol (Epic/CBS)

1 O bonde (Cátia de França)
2 Quem vai quem vem (Cátia de França)
3 Vinte palavras ao redor do Sol (Cátia de França) 4 Djaniras (Israel Semente/Cátia de França/Xangai)
5 Kukukaya - Jogo da asa da bruxa (Cátia de França)
6 Itabaiana (Cátia de França)
7 Porto de Cabedelo (Cátia de França)
8 Ensacado (Sergio Natureza/Cátia de França)
9 Coito das araras (Cátia de França)
10 Os galos (Cátia de França)
11 Sustenta a pisada (Cátia de França)
12 Eu vou pegar o metrô (Lourival Lemes/Cátia de França)




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