sábado, 31 de janeiro de 2009

Futuro Primitivo (1994) - John Zerzan (1943)



A literatura especializada pode, apesar de tudo, proporcionar uma idéia altamente apreciável, com a condição de abordá-la com método e consciência apropriada, com a condição de deter a decisão de ultrapassar seus limites. De fato as deficiências no pensamento ortodoxo correspondem às exigências de uma sociedade cada vez mais frustrante. A insatisfação com a vida contemporânea se transforma em desconfiança frente às mentiras oficiais que servem para justificar estas condições de existência: esta desconfiança permite assim mesmo esboçar um quadro mais fiel do desenvolvimento da humanidade. Explicou-se exaustivamente a renúncia e a submissão que caracterizam a vida moderna pela "natureza humana". Assim mesmo, o limite de nossa existência pré-civilizada, feita de privações, de brutalidade e de ignorância acaba por fazer aparecer a autoridade como um benefício que nos salva da selvageria. Ainda se invoca ao "homem das cavernas" e “Neanderthal" para nos lembrar onde estaríamos sem a religião, o Estado e os trabalhos forçados. ZERZAN


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